A névoa ocorre quando as temperaturas variam entre 5 e 15°C e o ar quente encontra superfícies mais frias. Essa interação entre o ar quente e frio leva à formação de gotículas de água muito pequenas na atmosfera. Ao contrário da neblina, que contém gotículas maiores, as gotículas de névoa geralmente não são visíveis a olho nu.
A formação da névoa se deve a condições meteorológicas específicas. O ar quente contém mais umidade do que o ar frio. Quando o ar quente e úmido se move sobre a terra ou o mar que estão mais frios, a temperatura do ar diminui, fazendo parte da umidade condensar em microgotículas. Isso ocorre principalmente no início da manhã e no final da tarde, quando as superfícies estão mais frias e as inversões de temperatura são mais comuns.
Durante períodos de névoa, a visibilidade é reduzida, mas não na mesma medida que na neblina. As microgotículas extremamente pequenas da névoa permitem que a luz fraca passe através delas com apenas dispersão menor. As distâncias aparecem borradas, mas os objetos não estão completamente obscurecidos. A névoa adiciona um efeito difuso à luz, suavizando cores e sombras.
As microgotículas na névoa têm vários impactos no meio ambiente. Elas revestem superfícies como teias de aranha e folhas, alterando sua aparência. Respirar ar contendo gotículas de névoa também pode ter impactos na saúde ao aumentar a umidade. A névoa também influencia outros fenômenos naturais, alterando os equilíbrios de radiação e os padrões de precipitação em escala local.
Em geral, a névoa é uma ocorrência meteorológica transitória impulsionada por gradientes de temperatura e umidade perto da superfície. Ela adiciona uma camada de difusão óptica comparável a um filtro fotográfico suave ou meio dispersor de luz. Mais estudos meteorológicos são necessários para compreender plenamente a dinâmica da névoa e suas interações na atmosfera inferior.
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